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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2004 Harlequin Books S.A.

© 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

A amante do senador, n.º 718 - Julho 2015

Título original: Shocking the Senator

Publicado originalmente por Silhouette® Books.

Publicado em português em 2006

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-7128-1

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Prólogo

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Se gostou deste livro…

Savannah Spectator

Crónica Social

 

 

Se pensavam que o nosso recém-eleito senador deixaria de ser notícia passada a campanha, enganam-se. As suas últimas aparições em público em companhia da que foi a sua directora de campanha, uma linda mulher vinte anos mais nova do que ele, criaram rumores, e por muito que assegurem que a sua relação é apenas profissional, a linguagem corporal de ambos delata que entre eles há algo mais.

 

E não é tudo porque, a julgar pelas últimas compras que ela tem feito: roupa de bebé, livros de maternidade…, é possível, queridos leitores, que tenhamos um escândalo duplo. A questão é se o senador saberá que vai ser pai; porque se não, a surpresa será maiúscula!

Prólogo

 

Aquilo era uma loucura, mas Nicola Granville tinha cada vez mais dificuldade em dizer não.

– Achei que tínhamos combinado não voltar a fazer isto – murmurou após descolar com má vontade os seus lábios dos de Abraham Danforth.

A porta do escritório, contra a qual apoiava as costas, estava fria, mas o calor do corpo de Abraham, colado ao dela, era delicioso.

– Já passaram as eleições e ganhei, Nic – replicou ele, fazendo-lhe uma massagem nas ancas e atraindo-a para si; – porquê continuar a lutar?

Nicola sabia umas quantas razões; entre elas, uma relativamente ao seu passado que faria com que Abraham Danforth, ex-SEAL da Marinha dos Estados Unidos, ex-director-geral da empresa familiar, e novo senador pelo estado da Geórgia, caísse de costas e ficasse sentado no chão sobre aquele firme traseiro que tinha.

Ao conhecer Abraham, surpreenderam-na muitas coisas e uma delas fora o seu físico. De facto, poucos homens de cinquenta e cinco anos tinham um corpo que fizesse com que as mulheres se voltassem para o ver passar.

– Porque não seria aceite com bons olhos teres um caso com a tua directora de campanha – respondeu-lhe tentando estabilizar-se, mesmo que interiormente estivesse a derreter. – Depois de tudo o que passámos, deverias sabê-lo.

– O único que sei é que durante todos estes meses conseguiste afastar as nuvens pretas que pendiam sobre mim, fazendo com que voltasse sempre a sair o sol. Quem mais que tu poderia ter mantido a boa imagem de um candidato com escândalos como a aparição de uma filha ilegítima, como a de um filho acusado de um presumível delito, como…?

Nicola abanou a cabeça e tapou-lhe a boca com a mão.

– Talvez tenha havido situações difíceis de conduzir, mas a classe de homem que és, bom e honesto, facilitou o meu trabalho. És autêntico, Abe, e por isso te escolheram.

– Não quero continuar a discutir isto. Digas o que disseres, sem a tua ajuda não teria ganho. E voltando ao assunto do que falávamos… não sei por que temos de continuar a lutar contra a atracção que há entre nós, que houve entre nós desde o começo.

Nicola alçou a vista para os olhos azuis de Abraham e sentiu que uma onda de calor a invadia. Às vezes tinha a impressão de que, como o sol, se permanecesse muito tempo a olhá-los acabaria cega… ante a realidade.

– Já te disse, Abe: não irei para Washington contigo.

– Mas prometeste que continuarias ao meu lado até tomar posse – lembrou-lhe afastando-lhe uma madeixa das faces.

Aquele gesto tão normal encolheu o coração de Nicola.

– E vou manter a promessa – respondeu.

No entanto, suspeitava que de todas as promessas que fizera na vida, aquela seria uma das que mais lhe custaria cumprir.

– Ainda tenho tempo então para te fazer mudar de opinião – murmurou Abraham sorrindo.

– Não faças isso – replicou Nicola.

Não a pretendia desafiar; apenas constatar a verdade.

– Oh, mas é que conto com isso – sussurrou ele deslizando uma perna entre as suas ancas.

Nicola mordeu o lábio inferior e empurrou as palmas das mãos contra o seu peito.

– Abe, dissemos que não voltávamos a fazer isto. Foi um erro que… – começou, mas a sua voz entrecortou-se e teve de engolir em seco para continuar a falar… – que nos deixássemos levar.

Abraham olhou detidamente para o rosto dela em silêncio durante um prolongado momento.

– Arrependes-te?

«Não… sim… não… sim».

– Abe, já falámos nisto; trabalhámos muito duro e não quero que o conseguido se perca por…

– Porquê? Porque sou muito mais velho do que tu?

Nicola não acreditou no que ouvia.

– Não se trata disso e sabe-lo bem.

A resposta não convenceu muito Abraham.

– Talvez sim – replicou, – tenho quase mais vinte anos do que tu.

– Pois pelo corpo ninguém diria – balbuciou ela baixo. Nunca deixava de a surpreender a energia que demonstrava na cama e fora dela. Abanou a cabeça e disse-lhe: – Olha, Abe, por muito que tentes não vais convencer-me. Mesmo que as eleições já tenham passado, o meu dever continua a ser manter uma boa imagem pública tua e asseguro-te que continuar com isto não te beneficiaria. De facto, poderia acabar convertendo-me no teu pior pesadelo.

– Custa-me associar a palavra «pesadelo» contigo, Nic – murmurou ele, deslizando os dedos pela sua cara e pescoço até alcançar a parte superior de um dos seus seios.

O coração de Nicola palpitou com força ao ver o desejo escrito no seu rosto. Como o poderia repelir? Abraham fazia-a sentir coisas que nunca pensara que pudesse sentir e, embora tentasse resistir, logo notou que a sua vontade começava a desvanecer-se.

– Não gostas como te toco, é isso? – inquiriu Abraham roçando-lhe levemente o mamilo e fazendo-a estremecer.

Nicola mordeu o lábio inferior.

– Sabes que isso não é verdade – sussurrou ela.

– Então, não gostas como te beijo? – perguntou-lhe Abraham, pousando os lábios sobre os dela e beijando-a até a deixar sem fôlego.

O seu fraco lado racional queria gritar que aquilo não era justo, mas o resto do seu ser estava a fundir-se no delicioso e proibido prazer que estava a sentir.

– Não gostas de como fazemos amor? – murmurou ele contra os seus lábios enquanto descia as mãos até à cintura das calças e as desabotoava.

Aquele era o momento de dizer não, disse a pequena voz da sua consciência. O barulho do fecho ao descer misturou-se com a respiração anelante de ambos e Nicola soube o que se passaria se não o detinha. Sabia que aquelas mãos a percorreriam, fazendo-a sentir-se a mulher mais linda e sensual do mundo, que a acariciariam com suavidade, com atenção às respostas, e que depois deixá-la-ia tocá-lo também para o fazer sofrer, embora apenas um pouco.

No entanto, fazê-lo sofrer não fazia senão aumentar a sua excitação e impacientá-la até levá-la ao limite no seu interior.

– Deus, desejo-te tanto, Nic… – sussurrou-lhe Abraham.

A sua voz, rouca e sensual, teve o mesmo efeito sobre ela que uma carícia na parte mais íntima do seu corpo e, maldizendo mentalmente, Nicola rendeu-se. «Só mais uma vez…».

Capítulo Um

 

Sentada na cadeira do quarto de convidados que ocupava em Crofthaven, Nicola ficou a olhar para os resultados das provas de gravidez sem poder acreditar no que estava a ver: duas linhas cor-de-rosa na primeira, duas linhas cor-de-rosa na segunda. Uma sensação de pânico apoderou-se dela.

Não tivera a menstruação no mês anterior, mas nunca fora muito regular nos seus períodos, portanto não se preocupou. Além disso, tinha trinta e sete anos e, segundo os estudos médicos mais recentes, a fertilidade feminina começava a decrescer a partir dos vinte e seis.

Foi também o facto de naquele mês ter tido persistentes náuseas o que a assustou ao ponto de comprar um par de testes de gravidez na farmácia.

«Como foste tão estúpida? Não aprendeste a lição da primeira vez?», repreendeu-se fechando os olhos com força. Mil emoções contraditórias agitaram-se no seu interior, como as entranhas de um vulcão que tivesse entrado em erupção após anos de inactividade, e não pôde evitar lembrar-se daquela outra vez em que engravidara.

Nenhuma das pessoas em seu redor a apoiou. Os seus pais adoptivos sentiram-se profundamente humilhados; o seu namorado do liceu disse que era muito jovem para ser pai. A única pessoa que não a julgou nem censurou foi a directora do lar para mães solteiras.

O estômago de Nicola encolheu-se ao lembrar-se. Sentira-se mal, sozinha, e muito assustada. Incapaz de abortar mas, consciente de que não podia criar o bebé sozinha porque carecia de meios, avançou com a gravidez, e deu para adopção a menina que teve.

Pensar em tudo aquilo fez com que o terrível sentimento de culpa que a acompanhara ao longo de todos aqueles anos voltasse a apoderar-se dela. «Não comeces outra vez com isso», pensou; «tem uns pais maravilhosos que a amam com loucura. Foi a decisão correcta; foi o melhor para ela». No entanto, por muito que tentasse convencer-se daquilo, a verdade era que nunca conseguira deixar de pensar que era uma má pessoa por ter dado a filha para adopção.

Mordeu o lábio inferior e abriu os olhos, mas as linhas cor-de-rosa continuavam ali. «Como foste tão estúpida para voltar a cair no mesmo erro outra vez?».

 

 

Ao entrar na sala de jantar naquela manhã, Abraham deparou com Betsy, uma das empregadas, a arrumar a mesa.

– Só uma pessoa? – perguntou, estranhando haver apenas uma chávena.

Nicola e ele costumavam tomar o pequeno-almoço juntos, e adorava começar a manhã com ela porque, por mal que se afigurasse o dia, sempre o conseguia animar.

– A senhorita Granville telefonou para a cozinha para avisar que não descia porque estava mal disposta, senhor. Pediu desculpa.

Abraham franziu a testa. Pedia desculpa? Por que não lhe telefonou para o quarto para lho dizer directamente?

A servente pareceu notar a contrariedade, porque acrescentou:

– Segundo parece tem dor de barriga; já sabe, está naquela época do mês… deve ter tido vergonha de dizer.

Abraham não percebia como podia ter vergonha de falar com ele daquilo quando tinham mantido relações íntimas, mas fez um breve gesto de assentimento com a cabeça e disse à mulher:

– Obrigado, Betsy. Pode retirar-se.

A criada tinha acabado de sair quando o seu filho Marcus assomou a cabeça pela porta.

– Bom dia. Como vai a mudança para Washington?

– Digamos que vai indo – balbuciou Abraham. – Ainda tenho no escritório montes de coisas por embalar.

– Não pareces muito contente, senador – referiu Marcus aproximando-se da mesa.

Abraham riu-se e alçou a vista para olhar para o filho nos olhos. A tensão que houvera na relação deles até então dissipara-se um pouco, mas ainda percebia em Marcus alguma reticência em abrir-se com ele. Quando há dois meses atrás o seu filho fora falsamente acusado de um delito que não cometera, sentira-se indignado, mas o choque mostrou-lhe a fortaleza de Marcus e sentia-se orgulhoso pela forma como se portou até ser absolvido e tudo se solucionar.

Era consciente que Marcus continuava sem perceber as decisões que tomara no passado e que o afectaram a ele e aos irmãos, mas pelo menos o ressentimento parecia ter diminuído um pouco.

– Estou a tentar encontrar o modo de convencer Nicola a vir comigo – confessou-lhe.

Marcus arqueou as sobrancelhas, surpreendido.

– Não vai continuar a trabalhar contigo? Porquê? Deram-se muito bem durante estes meses…

– Eu também acho, mas ela insiste em querer ficar cá, na Geórgia.

– Provavelmente recebeu umas quantas ofertas de trabalho. Não há nada como estar na equipa vencedora para impulsionar a tua carreira… e mais quando se é relações públicas.

– É verdade – assentiu o pai, coçando o queixo, pensativo, – talvez se lhe fizesse uma proposta melhor…

– Se alguém pode convencê-la, és tu – disse Marcus.

– Obrigado pelo voto de confiança. Bom, e como está a tua esposa agente do FBI?

– Trabalhando muito. Estamos quase a conseguir provas contra os responsáveis pela minha acusação falsa – explicou Marcus. – A Dana diz que se transformou em algo pessoal para ela – abanou a cabeça. – Ainda não posso acreditar a sorte que tive ao encontrar uma mulher tão maravilhosa como ela.

O seu pai não necessitava ouvir aquelas palavras para saber quanto a amava; o amor que sentia por Dana reflectia-se no modo em que lhe brilhavam os olhos cada vez que falava dela.

– Queres tomar o pequeno-almoço comigo?

– Não, obrigado, não posso ficar muito tempo. Só vim para te trazer os papéis que me pediste no outro dia – respondeu Marcus estendendo-lhe uma pasta que levava na mão.

– Oh, sim, esqueci-me – respondeu Abraham. – A propósito, contamos convosco para o jantar familiar do dia de Natal?

– Com certeza.

– Estupendo – respondeu o seu pai com um sorriso.

– Sabes? Noto-te diferente – disse Marcus, – menos tenso. Acho que se deve à vitória eleitoral.

– Sem dúvida. Estes últimos meses foram uma loucura.

Era estranho, mas a verdade era que naquele momento, passada já a confusão das eleições, se sentia vazio. A euforia que experimentara ao conhecer os resultados das votações fora-se dissipando, e tinha uma sensação agridoce pela pressão que a campanha eleitoral criara à sua família. No entanto, a integridade com que os seus quatro filhos e a sua filha confrontaram cada uma das dificuldades que surgiram fez com se apercebesse, mais do que nunca, de tudo o que perdera ao não ter estado ao lado deles durante a infância e adolescência.

– Os teus irmãos e tu demonstraram quem são durante a campanha – disse a Marcus, – e embora Deus saiba bem que não fui bom pai, e que não possa adjudicar-me mérito algum pelas grandes pessoas em que se transformaram – admitiu com amargura e arrependimento, – sinto-me muito orgulhoso de todos vocês.

Marcus olhou para ele surpreendido.

– É a primeira vez que te ouço dizer algo assim.

– Pois há muito tempo que o penso – respondeu o seu pai com voz rouca.

– A mãe dizia sempre que tinhas coisas mais importantes que fazer do que estar connosco.

Uma grande ira invadiu Abraham, mas mordeu a língua. Não queria falar mal da sua defunta esposa, a quem nunca fora capaz de comprazer.

– De certo modo tinha razão, necessitava demonstrar o que valia – respondeu. – Eu a tua mãe não tivemos um casamento perfeito, Marc. Queríamos coisas diferentes.

– Que coisas?

– Ela não queria um marido militar, nem abandonar Savannah ou Crofthaven.

– Não estavas já no exército quando vocês se casaram?

Abraham assentiu.

– Sim, mas ela pensou que poderia mudar-me – replicou, alçando uma mão ao ver que Marcus parecia querer fazer-lhe outra pergunta. – Ouve, filho, a tua mãe amava-vos e queria o melhor para vocês e eu não quero manchar a vossa lembrança dela. Não seria justo. Além disso, sempre pensei que é preciso assumir as consequências das decisões que tomamos, sejam boas ou más.

Uma expressão vulnerável passou pelo rosto do filho, e Abraham sentiu um pontapé no peito. O que acabava de ver não era mais que um pouco da dor que causara a Marcus e aos seus irmãos por ter estado sempre muito ocupado lutando contra os seus demónios para ser o pai que necessitavam. A verdade era que não havia modo algum de poder desculpar o seu comportamento e também não ia tratar de o fazer. Nunca tinha achado que as desculpas resolvessem nada. Além disso, que poderia dizer?

O seu filho encolheu os ombros.

– Bom, será melhor ir andando – murmurou, – combinei com um cliente.

– Então vai já, os clientes não devem esperar – respondeu o pai esboçando um pequeno sorriso. – Dá cumprimentos à Dana da minha parte, sim?

– Serão entregues – respondeu Marcus levantando a mão em sinal de despedida.

Virou-se e dirigia-se para a porta quando o pai o chamou. Virou-se e olhou para ele.

– Eu… apenas queria dizer-te que serás bem-vindo sempre que venhas.

Marcus olhou para ele com receio, como se julgasse que por trás da amabilidade havia um motivo oculto; fez um leve assentimento de cabeça e saiu da sala de jantar.

Abraham maldisse no seu interior. Que esperava? Depois do tipo de pai que fora, aquilo era o que merecia: um tratamento meramente respeitoso e marcado pelo distanciamento.

 

 

Duas horas mais tarde Abraham estava no seu escritório quando bateram à porta.

– Entre – respondeu.

A porta abriu-se e entrou Nicola.

– Ah, olá, Nic – cumprimentou-a. – Estava a perguntar-me quando aparecerias.

– A Betsy não te disse…?

Abraham assentiu com a cabeça, pôs-se de pé e contornou a escrivaninha para ir para junto dela.

– Sim, disse-me que estavas mal disposta. Como te encontras?

– Bem, estou melhor.

Abraham tomou a sua mão.

– Nic, pensei, e estou decidido a fazer o que seja para que venhas para Washington comigo. Inclusive pagar-te-ei mais, diz tu o montante.

Nicola olhou para ele com os olhos muito abertos e abanou a cabeça.

– Já te disse, Abe, quero ficar cá em Savannah.